De 4 a 8 de novembro, dez startups do Nexus receberam alunos dos cursos de engenharia da USP – campus de Lorena para o desenvolvimento de projetos.
A iniciativa é parte do programa Nexus University, que tem o objetivo de identificar talentos para as startups do Nexus. Dessa forma, os universitários podem considerar o início da carreira em startups e as empresas se fortalecem como uma marca de referência como empregador.
As startups que participaram desta semana foram 3D Tecnologia, Boa Reserva, Harpia, InnoveCare, Kenaz, Kmaleon, Lá Vem Bebê, Plantem, Super Quadras e Track Cash. Cada startup recebeu até três alunos durante o período.
Para Fernanda Diacov, sócia da InnoveCare, o programa vai além da semana que os alunos passaram no Nexus: “O programa Nexus University foi muito produtivo. O aluno escolhido para passar a semana na nossa startup se encaixou perfeitamente, tanto por ter um conhecimento sobre a nossa empresa e nossa área de atuação como com relação às atividades desenvolvidas”, avalia. “Apesar do pouco tempo ele conseguiu desenvolver diversas atividades e pretendemos continuar trabalhando com ele por mais tempo”, acrescenta.
Além da imersão nas startups em que foram alocados, os estudantes tiveram a oportunidade de participar de treinamentos nas áreas de marketing digital, SCRUM e captação de recursos, além de visitar e conhecer outras startups e empresas residentes do Parque Tecnológico, como a Autaza e a Siatt.
Bruno Medeiros, estudante de engenharia de produção, desenvolveu um projeto para a startup Plantem. “Esta semana foi muito enriquecedora, eu entrei curioso e saí motivado. O espaço com conexão e networking constante entre startups, ideias e pessoas brilhantes é motivacional para qualquer um que se vê fazendo isso”, diz.
Bruno também pode conhecer o ambiente e os negócios desenvolvidos no Nexus. “Ao participar dos workshops e treinamentos aplicados por cases de sucessos do Nexus, pude ver o quanto aqueles negócios do Hub têm solidez e potencial tão grandes”.
Dentre os universitários que aderiram ao programa, 50% são estudantes de engenharia química e 25% estudam engenharia de produção. O restante está matriculado nos cursos de engenharia bioquímica, engenharia física e engenharia de materiais.
“Esta semana com certeza deixou um sentimento de quero mais . Passar por treinamentos, networking e obter resultados melhores do que o esperado na startup só me motiva ainda mais a buscar o novo e abrir meus olhos a este mundo do empreendedorismo”, conta Sarah Boquet, da engenharia de produção.