Nesta quinta-feira (15) empreendedores, executivos e investidores de São José dos Campos (SP) têm um compromisso: o encontro regional do movimento 100 open startups, que avalia e classifica as 100 startups mais interessantes para investimento e as conecta com empresários e com investidores.
Os participantes do 100 open startups se dividem nas chamadas “capitais da inovação” e São José dos Campos é uma delas, ao lado de outras cidades brasileiras como Belo Horizonte, Curitiba e Brasília. Neste ano, o movimento sai do Brasil e chega também a cidades de países na América Latina, EUA, Europa e Ásia.
O Parque Tecnológico São José dos Campos, instituição que recebe o 100 open nesta edição, também se destaca neste contexto, sendo um dos maiores fomentadores de inovação e sinergia da Região Metropolitana do Vale do Paraíba.
“Apoiar programas como o 100 open startups é importante para o Parque que por meio de sua incubadora de negócios e centros empresarias promove um ambiente cada vez mais sinergético e gerador de oportunidades de negócios e parcerias. A realização na cidade de eventos como esse também confirma que São José é uma das capitais brasileiras da inovação”, disse Alexandre Barros, coordenador da equipe de Gestão de Empresas e Instituições do Parque Tecnológico.
No geral, quatro das 100 open startups no ranking de 2016 – o primeiro da série – vieram de São José de Campos. É o caso da Treevia Forest Technologies (45º lugar na classificação), da Intelectron (69º), da Livre (72º) e da Go Touch (77º). São startups que vão da agricultura aos transportes, e do estágio de incubação (caso da Treevia) a maturidade, com investimentos superiores a R$ 100 mil (caso da Livre).
Na Intelectron, por exemplo, o engenheiro do ITA e empreendedor, Lincoln Lepri, desenvolveu sozinho o “snake” – um robô-cobra capaz de trabalhar em lugares e máquinas confinadas. “Há espaços em que mal cabe um braço humano”, diz. Pelo 100 open startups ele busca parceiros para desenvolver o produto.
Durante a última edição do movimento cada startup participante recebeu uma média 30 avaliações. Até agora 53 contratos já foram firmados entre empresas e startups, além de 692 parcerias que estão em negociação.
Startups têm muitas ideias, muitas alternativas e muitos possíveis caminhos a seguir. Se as startups não obtêm o compromisso e acesso a recurso de instituições estabelecidas em suas fases iniciais – empresas ou fundos de investimento – elas têm muita pouca chance de prosperar, diz o engenheiro Bruno Rondani, criador do 100 open startups.
COMO FUNCIONA
Para entrar para o movimento, é preciso escolher um dos desafios que tem mais sinergia com sua solução. Neste ano, o 100 Open Startups parte com 20 desafios de inovação propostos pela rede de empresas e de investidores, em áreas como saúde, agronegócios e sociedade da informação. Quem ainda está no plano das ideias na sua startup também pode se inscrever, assim como startups que já receberam aportes financeiros.
O processo de avaliação das startups acontece em cinco etapas. Inicialmente, as avaliações são feitas de maneira online, em uma plataforma do Wenovate, pela rede de especialistas e executivos das 200 grandes empresas que participam do movimento 100 Open Startups o triplo do número de empresas do ano passado.
As propostas das startups com mais combinações com executivos de grandes empresas são convidadas a participar de um pitch pessoalmente. Quem tiver mais matchs com empresas e contratos fechados, recebe mais pontos no ranking de startups. As inscrições das startups no movimento 100 open startups devem ser feitas no site openstartups.org.br.
# Conheça o movimento 100 Open Startups
# Sobre o Open Innovation Week
100 open startup
ENCONTRO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS – CAPITAL DA INOVAÇÃO
Data: 15 de setembro (quinta-feira)
Horário: 9h às 12h
Local: Centro de Convenções do Parque Tecnológico
Doutor Altino Bondensan, 500 – Distrito de Eugênio de Melo | São José dos Campos – SP