Ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo. Juntas essas quatros palavras descrevem a atuação do PIT e tudo o que fazemos a partir desse incrível ambiente de oportunidades, núcleo de um enorme distrito de inovação que a cidade de São José dos Campos vem construindo há alguns anos. Recentemente, alteramos nosso nome, promovendo a palavra “inovação”, antes no nosso tagline, para o centro da nossa nova identidade.
Mas por que fizemos isso? Porque é justamente a inovação que tem o potencial de capturar valor adicional no mercado. Uma empresa, ao lançar um produto inovador no mercado o faz com a expectativa de que um consumidor reconheça o valor ofertado e esteja disposto a pagar por isso. Se isso acontece, é justamente esse consumidor que paga a conta de todo o desenvolvimento científico e tecnológico pelo lado privado.
Já pelo lado público, o mesmo consumidor, agora no papel de contribuinte, também pagará mais impostos e acaba assim injetando mais recursos no orçamento da união, dos estados e municípios, que por sua vez poderão ser utilizados para novas políticas públicas de fomento à inovação e ao desenvolvimento científico e tecnológico, através das universidades e centros de pesquisa.
Some-se a isso o acesso ao capital privado ou via fundos de fomento, para o desenvolvimento de novas tecnologias ou novas empresas (startups) de base tecnológica, e teremos uma boa ideia de como é o fomento da inovação no nosso país.
O nosso papel é o de integrar esses diversos atores, a níveis nacional e internacional, e articular ações entre eles para viabilizar ou mesmo acelerar o processo de inovação tecnológica. Para tal, o PIT tem hoje no seu ecossistema de inovação cerca de 30 universidades e centros de pesquisa conectadas, executa mais de 130 políticas públicas de desenvolvimento econômico e social, tem acesso a cerca de 30 fundos de Venture Capital e conta com 190 empresas residentes e mais de 250 associadas. Parece muito? Achamos que não.
Nosso grande desafio estratégico é ajudar o país a reduzir o gap entre nossa pujante produção científica (13ª no mundo) e nossa capacidade de produzir inovação tecnológica (49ª no mundo). Para tal estamos trabalhando duro para aumentar e muito nossa escala, atraindo mais empresas, mais universidades, mais políticas públicas e mais capital.
Vale a pena o esforço ao qual estamos nos propondo? Claro que sim, pois no final do dia, ajudando o Brasil melhorar no ranking de inovação tecnológica, estaremos na prática ajudando o país a capturar ainda mais os benefícios econômicos advindos da nossa enorme produção científica e assim promovendo mais prosperidade e bem-estar social para nossa população.
Isso é o que nos move e nos faz acordar todos os dias para ir trabalhar com sorriso no rosto.
Por Jeferson Cheriegate- Presidente do PIT