De 21 a 23 de agosto, São José dos Campos sedia o Workshop Mover – Mobilização para Ordenação e Viabilização de Espaços Urbanos Resilientes.
O evento é realizado pelo Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres Naturais) e Prefeitura de São José dos Campos, com apoio da Fapesp (Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo) e do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia para Mudanças Climáticas.
O workshop buscar delimitar os alinhamentos necessários para a incorporação de uma agenda urbana que considere questões sobre riscos de desastres ambientais, adaptação e resiliência no planejamento urbano das cidades paulistas, que abrigam um contingente populacional de mais 39 milhões de cidadãos.
O objetivo do encontro é congregar pesquisadores nacionais e internacionais; membros de instituições públicas e privadas, universidades, profissionais de prefeituras e de órgãos de Defesa Civil do Estado de São Paulo, promovendo o intercâmbio de conhecimento e informações e o estabelecimento de sinergias para prevenção de desastres.
O evento se inicia com um seminário que acontece no dia 21, das 8h30 às 12h, e é aberto a todos os interessados. No dia 23 de agosto, haverá uma palestra sobre o Cemaden no Parque Tecnológico de São José dos Campos, com visita à sala de operações.
O evento contará com a participação de pesquisadores convidados da Universidade do Norte do Texas (EUA), da Pontifícia Universidade Católica e Centro Ceres (Chile), da Defesa Civil de Dublin (Irlanda), da Griffith Universidade (Austrália), do ICLEI (Local Governments for Sustainability), representantes do Cemaden Pesquisa e Desenvolvimento e alunos da Universidade Federal do ABC. Além da Prefeitura de São José dos Campos, estão confirmadas a Prefeitura de São Paulo, de Sorocaba, de Campinas e de Santo André.
Para a arquiteta e urbanista Andrea Ferraz Young, uma das pesquisadoras envolvida na organização do evento, discutir os avanços e as incertezas apresentadas por estudos científicos relacionados ao clima e ao meio urbano é de extrema importância, diante da incidência, cada vez mais frequente, de eventos extremos de chuva e seca.
“A variabilidade e intensidade dos fenômenos climáticos em áreas urbanas demandam sistemas de planejamento integrados aos sistemas de prevenção e alerta de desastres, bem como planos de ação adequados à redução de riscos”, destacou. Neste sentido, ela aponta como fundamental “fomentar a formulação de políticas públicas que possam ser rapidamente adotadas pelos governos da esfera municipal melhorando a capacidade de resposta”.
Informações e inscrições neste link.