O Parque Tecnológico São José dos Campos se estabelece como um novo vetor de desenvolvimento econômico, social e urbano, se tornando cada vez mais um elemento de integração entre os meios acadêmico e empresarial, com foco principal em inovação tecnológica.
Como parte desta nova fase, assinou no dia 4/7 contrato para estruturação e implantação de infraestrutura de apoio à pesquisa, desenvolvimento e inovação em tecnologia em Maricá (RJ), por meio da criação do Parque Tecnológico de Maricá. É gestora do projeto a Companhia de Desenvolvimento de Maricá (Codemar), controlada pela prefeitura do município.
O PqTec foi selecionado por meio de edital e concorreu com outras instituições de grande porte e credibilidade. A seleção reforça a missão do Parque, de ser instrumento de indução e promoção de ciência, tecnologia e inovação, empreendedorismo e competitividade, visando ao desenvolvimento econômico, social e urbano.
“Ser escolhido é um reconhecimento e indicativo de que as metodologias e o modo de trabalhar do Parque Tecnológico São José dos Campos estão ganhando espaço. Ajudar a criar o Parque de Maricá tem um grande valor para nós, não só porque estamos ampliando nossa atuação em outras áreas geográficas mas também em outros setores industriais”, diz Marco Antônio Raupp, diretor-geral do PqTec.
O Parque Tecnológico de Maricá terá parceria com o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), referência em transferência de tecnologia para o setor produtivo e com forte atuação na área de petróleo e gás, um dos principais setores de atuação do novo parque.
“Temos ampla experiência no setor aeronáutico e de defesa que pode ser transposta para a área de petróleo e gás. Encaramos este momento como uma grande oportunidade de atuar em outras áreas e com outros parceiros importantes do ponto de vista tecnológico. Para nós, não significa somente ganhar um contrato mas, principalmente, ganhar uma oportunidade para atuar em setores novos com parceiros muitos relevantes na área”, acrescenta Raupp.
O novo ambiente de inovação também terá foco em áreas como saúde, construção civil, engenharia ambiental e naval, indústria 4.0 e tecnologias da informação e comunicação.
“O Parque Tecnológico de Maricá será um ambiente propício para promover ciência, tecnologia, inovação e empreendedorismo. Num só local vamos concentrar empresas de base tecnológica, instituições de ensino, pesquisa e desenvolvimento, incubadoras de negócios, além de laboratórios e centros de pesquisas”, afirma José Orlando Dias, presidente da Codemar.
Metodologia
O Parque Tecnológico de São José dos Campos é referência no país em promoção de ciência, tecnologia e inovação, agregados ao empreendedorismo. É um ambiente que estimula a cooperação entre empresas e entre empresas e instituições de pesquisa para a realização de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação.
Ao longo de seus 12 anos, o PqTec desenvolveu uma metodologia própria de gestão, nivelada aos mais importantes programas e ambientes de inovação do mundo. Chamada de Plataforma Nexus, a iniciativa está em constante desenvolvimento, a fim de atender às demandas dos ambientes de inovação, sempre dinâmicos e ágeis, de forma a continuar atraindo e articulando indústria, empreendedores, startups, investidores e institutos de ensino e de pesquisa.
O Parque também tem sólida experiência na gestão dos arranjos produtivos locais e um modelo institucional que pode ser replicado em outros ambientes de inovação.
A exemplo do contrato de Maricá, o Parque Tecnológico São José dos Campos tem como meta intensificar e promover ações para levar essa expertise a novos ambientes de inovação e prover metodologia e suporte técnico e operacional para fortalecer e ampliar a operação de outros parques tecnológicos.
“Qualquer grupo que atue na área de ciência e tecnologia, especialmente os ambientes de inovação, tem a expectativa de ter impacto na sociedade. Essa oportunidade de contribuir na implantação de novos ambientes em outros municípios é para que tenhamos esse impacto”, afirma Marco Antonio Raupp.
O diretor-geral do PqTec ainda lembra que os ambientes de inovação precisam influenciar nos processos industriais. Ao longo dos últimos 30 anos, a participação da indústria no PIB brasileiro encolheu. “A inovação é fundamental na nova fase da indústria brasileira e devemos equilibrar as visões das empresas e dos acadêmicos, de modo a aprofundar conhecimento para chegar a produtos inovadores”, avalia.