A consultoria SetGo e o Parque Tecnológico promovem o curso “Smart Business”, voltado para empresas que atuam na área de tecnologia da informação e comunicação e desejam realizar negócios no setor público em projetos de smart cities.
“A proposta é alinhar o profissional e a empresa aos procedimentos relativos a esse mercado, que é o maior cliente de soluções relacionadas ao conceito de cidades inteligentes”, explica Andrea Francomano, diretora executiva da Set Go Solutions, consultoria empresarial responsável pelo curso.
De acordo com Francomano, o curso é o único no país totalmente voltado para projetos em smart cities. “Há treinamentos sobre licitações e compras públicas, mas nenhum deles aborda negociações e as particularidades da empresa e do cliente, apontando alternativas”, explica.
O curso conta com cinco módulos, que abordam questões práticas – o perfil do cliente em smart city, dicas sobre prospecção e comunicação da empresa – e também elementos burocráticos e jurídicos, como questões éticas, sociais e legais, especificidades das licitações e recursos financeiros e fontes de financiamento do cliente.
“A ideia é ajudar empresas que têm dificuldade de abrir um canal eficaz de comunicação com os gestores públicos, não sabem como participar ou não têm sucesso nas compras públicas e não conseguem acessar os projetos das instituições públicas”, resume Francomano.
Vale lembrar que o conceito de cidades inteligentes engloba o uso de tecnologias para tornar os espaços urbanos mais eficientes e melhores para viver. Isso inclui o desenvolvimento, por exemplo, de semáforos especiais, com ondas verdes, sensores para idosos e portadores de deficiências, câmeras de monitoramento de trânsito e de segurança, cadastros digitais e diversas soluções que melhoram a vida do cidadão e facilitam o trabalho dos gestores públicos.
“Em todo o mundo, os governos são os maiores compradores de bens e serviços. O volume de compra representa de 15%¨a 20% dos PIBs e, por isso, as empresas privadas devem entender melhor esse mercado e conhecer estratégias para acessá-lo”, lembra Francomano.
O “Smart Business” é coordenado por Andrea Francomano, graduada em direito e mestre em planejamento urbano, com vasta experiência no setor público e no apoio a empresas que desejam fornecer a instituições públicas. Os módulos são ministrados também por Rodrigo Barros, advogado especialista em licitações e contratos administrativos, direito eleitoral e do consumidor e por Darcimeire Soares, graduada em administração e especialista em desenvolvimento profissional.
Empresas de TIC que desenvolvem tecnologias para cidades inteligentes podem acessar um mercado altamente promissor. Dados da consultoria IDC apontam que os investimentos globais cidades inteligentes devem chegar a US$ 80 bilhões em 2018. A empresa prevê que os gastos cresçam intensamente entre 2016 e 2021, chegando a US$ 135 bilhões em 2021.
As áreas com maior demanda, em escala global, serão transporte inteligente, segurança pública baseada em dados e energia e infraestrutura resilientes. Tráfego inteligente e trânsito e vigilância visual fixa são os que geram maior demanda no mundo, seguidos por iluminação inteligente ao ar livre e monitoramento ambiental.
Segundo a IDC, a América Latina é uma das regiões que verão o crescimento mais rápido de investimentos na área.
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