O PIT, em parceria com a Climatempo, realizou na última terça-feira (18/06) o evento “Clima do Futuro – Smart Cities”. O evento teve como objetivo discutir os impactos das mudanças climáticas nas cidades e explorar formas de construir um futuro mais próspero e seguro, com foco na resiliência, adaptação e mitigação dos eventos climáticos extremos.
O presidente do PIT, Jeferson Cheriegate, destacou a importância da infraestrutura e capacidade de inovação do PIT para discutir mudanças para um futuro melhor. O evento foi mediado pelo meteorologista e executivo de vendas Robson Miranda, e contou com a participação de cinco profissionais. Eles destacaram que, para enfrentar o maior desafio atual da humanidade, é essencial a colaboração entre empresas, governo e comunidades.
Pedro Regoto, meteorologista e gerente técnico da Climatempo, contextualizou os eventos extremos e explicou a diferença entre “tempo” e “clima”, além de apresentar o conceito de mudanças climáticas. De acordo com Pedro, as mudanças climáticas custam 1,3% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil, com base em um estudo do Banco Mundial. Além disso, o país gastou quase três vezes mais com prejuízos causados por eventos climáticos extremos do que com prevenção.
Marcelo Nunes, Vice-Presidente de Negócios do PIT, ressaltou as estratégias e ações de empresas e governos diante dos eventos climáticos. Nunes afirmou que, para que as cidades obtenham a certificação de “Smart City”, é necessário adotar planos e práticas em áreas como “Mitigação e Adaptação às Mudanças Climáticas”, “Mobilidade Sustentável” e “Planejamento Urbano Sustentável”, entre outras.
Durante sua apresentação, Gilca Palma, diretora de produtos e inovação da Climatempo, destacou a importância dos dados meteorológicos para compreender o passado, o presente e o futuro do clima no planeta. Ela ressaltou que qualquer produto ou projeto voltado para demandas climáticas necessita de dados de qualidade sobre a área de interesse. Por isso, é fundamental a instalação de equipamentos como estações meteorológicas e radares em todo o território nacional.
No último bloco, foi demonstrado como os serviços de meteorologia auxiliam em operações práticas. Tamires Koga, coordenadora de segurança hídrica da Aegea, comentou como os estudos de caracterização e projeção climática têm ajudado a empresa a desenvolver ações preventivas para o futuro, especialmente para mitigar o risco de desabastecimento. Para ações presentes, a empresa utiliza o SMAC (Sistema de Monitoramento e Alertas da Climatempo), que envia alertas antecipados sobre chuvas fortes, raios e ventos intensos, facilitando a tomada de decisões.
José Benedito, coordenador da Defesa Civil de São José dos Campos/SP, relatou como a plataforma SMAC tem auxiliado o órgão em seu principal objetivo: salvar vidas! Os alertas antecipados permitem agir a tempo para prevenir tragédias.