O ano de 2024 tem sido marcado por muitas “iniciativas espaciais” do PIT em continuidade à nossa missão de tornar a indústria espacial brasileira tão forte como a aeronáutica. As ações são voltadas tanto para o setor de equipamentos (upstream) como o de aplicações (downstream). A equipe do Parque se empenha para conectar governança, o máximo de associadas, incubadas e seus laboratórios nessas atividades.
No primeiro semestre, para incentivar a entrada de empresas incubadas do setor espacial no ecossistema do PIT, os Programas Colmeia e Nexus, em parceria com o INPE – Instituto Nacional de Pesquisa Espacial, aplicaram uma trilha de capacitação de seis semanas para três projetos de pesquisadores do Instituto. Ao fim da trilha os empreendedores apresentaram o pitch em um demoday, onde receberam feedbacks e insights para o futuro do negócio. Além desta iniciativa, o Programa Nexus nos últimos batchs aprovados em 2024 fortalecendo essa vertical aprovou três empresas com tecnologias aplicadas ao espaço.
Uma área muito estratégica para o fortalecimento da indústria espacial brasileira é a de laboratórios, fundamentais no desenvolvimento e qualificação de qualquer equipamento a ser lançado em órbita. O PIT não interrompeu as visitas aos laboratórios – civis e militares – disponíveis na região do Vale do Paraíba e São Paulo, a fim de traçar planos de formar uma rede de colaboração e prestar serviços mais ágeis para todas as empresas. Mais recentemente, o LNA – Laboratório Nacional de Astrofísica recebeu o PIT, liderado pelo seu presidente e com representantes do Cluster Aeroespacial & Defesa Brasileiro e da diretoria de CT&I, para discutir o plano conjunto entre ambas instituições para a criação e desenvolvimento de uma indústria de alta tecnologia fotônica brasileira, a partir da base científica do LNA e da capacidade tecnológica e de estruturação de cadeias produtivas do PIT.
Em nível de governança, o PIT e a AEB – Agência Espacial Brasileira renovaram, neste mês de outubro, o Acordo de Cooperação Técnica, por mais cinco anos, com a novidade de trazer a Agência para o âmbito do Agropolo Vale também. O objetivo é fortalecer as ações do downstream focadas em monitoramento de lavouras, mudanças climáticas, imageamento de áreas florestais, entre outras.
Ainda sobre aplicações espaciais, como mais um fruto dos diálogos com a AEB, o PIT passou a se aproximar mais da Embrapa – Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária para suportar os planos de fazer o Brasil um grande player no Space Farming – Horticulturas Espacial. Este setor tem tudo para nosso país virar referência ao unir duas fortes tradições: aeroespacial e do agronegócio.
O Parque continuará atuando na missão recebida de fazer a indústria brasileira de tecnologias espaciais mais inovadora, competitiva e sustentável! No dia 25 de novembro, um encontro entre empresas, governança, ICTs, agências de fomento e outros atores, com grande potencial de novas parcerias com a indústria, vai acontecer. Todos os interessados em participar do sucesso do setor devem comparecer!
Agrishow, em abril: Cluster Agropolo Vale e empresas, Cuiabá -Mato Grosso.
Empreendedorismo na Ciência com INPE, em maio: com Programas Nexus e Colmeia, no PIT.
Space Week Nordeste, em setembro: Cluster Aeroespacial & Defesa Brasileiro, São Luis – Maranhão.
Congresso Latino-Americano de Satélites em outubro: AEB, Cluster Aeroespacial & Defesa Brasileiro, venture capitals do setor, entidades militares e empresas, Rio de Janeiro.
Visita ao Laboratório Nacional de Astrofísica – LNA, em outubro: CEO do PIT, Laboratórios/Colmeia e Cluster Aeroespacial & Defesa Brasileiro, Itajubá – MG
IAC 2024 em outubro: AEB convida Cluster Aeroespacial & Defesa Brasileiro e empresas, Milão – Itália.
O PIT – Parque de Inovação Tecnológica de São José dos Campos segue acelerando o desenvolvimento da indústria espacial brasileira. Nos encontramos no dia 25 de novembro, em um encontro estratégico, com empresas, instituições de pesquisa, agências de fomento e outros players do setor.
Faça parte desse movimento que está transformando o futuro das tecnologias espaciais no Brasil.